Depois da rodada de redução de juros nas linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo prepara agora um corte nas taxas cobradas em financiamento de investimento em infraestrutura com recursos dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste (FDA e FDNE).
Também será alterada a sistemática de aporte dos fundos para alavancar recursos e haverá a ampliação do escopo de empresas que podem se candidatar ao financiamento. Segundo o Ministério da Integração, a carteira total do FDA e do FDNE atingirá cerca de R$ 60 bilhões em 2020.
Os encargos cobrados pelos bancos públicos em operações de financiamento com recursos desses fundos são TJLP mais 1% a 3% ao ano. No entanto, as taxas perderam atratividade com a redução da Selic para o menor patamar da história e a queda recente dos juros do BNDES.
Conforme o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração, Jenner Guimarães, as novas taxas estão sendo fechadas com o Ministério da Fazenda.
A expectativa é que o Tesouro não precise mais aportar novos valores nos fundos a partir de 2021, com os próprios fundos gerando caixa suficiente.
Fonte: Jornal O povo