Ambev anuncia investimentos para 2014

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Companhia investiu R$ 2,8 bilhões no Brasil em 2013 e prevê continuar com o mesmo ritmo em 2014.

Depois de um investimento recorde de R$ 2,8 bilhões somente no Brasil em 2013, a Ambev reforça sua aposta no país e anuncia intenção de investir o mesmo montante na operação brasileira em 2014. A companhia planeja realizar um feito histórico, a inauguração de duas novas fábricas, uma em Uberlândia (MG) e outra em Ponta Grossa (PR), em um único ano.

A fábrica de Minas Gerais contou com um investimento inicial de R$ 550 milhões e terá capacidade de produção de oito milhões de hectolitros. Já a unidade do Paraná está sendo construída com R$ 580 milhões. As novas cervejarias estarão entre as mais modernas fábricas de bebidas do Brasil, com a melhor tecnologia disponível na atualidade.

Segundo Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores, “o ano de 2014 trará oportunidades para o mercado de cervejas e a Ambev está preparada para aproveitá-las”. De acordo com o executivo, as prioridades comerciais de 2013 vão continuar em 2014, assim como a preocupação com eficiência e controle de custos. “A companhia acredita que este será um ano de crescimento para o mercado de cervejas no Brasil, depois de um 2013 de contração”, afirma Jamel.

As prioridades da estratégia comercial para o Brasil – (1) inovações, (2) foco em marcas premium, (3) embalagens econômicas, (4) crescimento nas regiões Norte e Nordeste e (5), crescimento de RefrigeNanc – apresentaram evolução relevante em 2013.

As marcas premium como Budweiser, Stella Artois e Original continuaram crescendo e atingiram o marco de representar cerca 7% do volume total de vendas de cerveja no país. Como estratégia comercial para estímulo ao mercado premium, a Ambev investiu nas ativações dos pontos de venda, como por exemplo, o fornecimento ao varejo de mais de 1 milhão de cálices de Stella Artois em 2013.

A participação de mercado da Ambev nas regiões Norte e Nordeste também apresentou crescimento durante o ano passado. Outra escolha bem sucedida da companhia foi o investimento em diversificação de embalagens, com destaque para as garrafas de vidro retornáveis de cerveja de 300 ml e de 1 litro, que tiveram um crescimento expressivo em 2013.

Em termos de inovações, as vendas de Brahma 0,0% e de Skol Beats Extreme merecem destaque. A Brahma 0,0% já é líder no mercado de cervejas sem álcool.

No segmento de RefrigeNanc, que também sofreu com a queda da indústria, a companhia se destacou pelo ganho de participação de mercado, impulsionado pelas campanhas de marketing, promoções ao consumidor e pelo crescimento da garrafa retornável de 1 litro, bem como no segmento de energéticos.

Além disso, a preocupação com eficiência de custos e o aumento da distribuição direta ajudaram a companhia a alcançar bons resultados financeiros, apesar do cenário desafiador para a indústria no ano passado.

Dentre as oportunidades para 2014, está a Copa do Mundo de futebol, que pode representar um volume incremental de vendas em um período do ano tipicamente de baixa temporada para o setor de bebidas frias. Desde 2011, há uma equipe na Ambev 100% dedicada a planejar as ações da companhia para a Copa. “Este é o momento de executar.
Vamos realizar uma Copa para além dos estádios de futebol e das cidades-sede, com promoção de eventos e ativações de norte a sul do país”, afirma Jamel.

A receita líquida do ano cresceu 6,4% em termos orgânicos, totalizando R$ 34,8 bilhões. O lucro líquido ajustado no ano foi de R$ 9,5 bilhões, o que representa um aumento reportado de 50% em relação a 2012.

O volume total de vendas da Ambev em 2013 chegou a 165,1 milhões de hectolitros de bebidas. Se comparado com o ano anterior, houve queda de 3,2%. Deste total, 118,8 milhões de hectolitros foram de cerveja e 46,3 milhões de hectolitros foram de refrigenanc (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas).
4° trimestre de 2013 X 4° trimestre de 2012.

Se considerarmos apenas o quarto trimestre, o EBITDA ajustado foi de R$ 6,4 bilhões, 18% maior se comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. A receita líquida do período cresceu 10% em relação a 2012, totalizando R$ 11 bilhões. Já o lucro líquido ajustado do quarto trimestre foi de R$ 4,6 bilhões, aumento de 105% na comparação com os três últimos meses de 2012.

O volume total de vendas da Ambev no quarto trimestre de 2013 chegou a 48,9 milhões de hectolitros de bebidas, sendo 35,2 milhões de hectolitros de cerveja e 13,7 milhões de hectolitros de refrigenanc. O volume total de vendas da companhia no período diminuiu 1,4% se comparado com o quarto trimestre do ano anterior.

Ambev Brasil

Ano de 2013 X Ano de 2012
No Brasil, a Ambev alcançou um EBITDA ajustado de R$ 12 bilhões em 2013, o que representa um crescimento orgânico de 10,1% se comparado com o ano anterior.
Perante um ano desafiador, com a inflação de alimentos em alta e diante de um clima com precipitações e temperaturas mais amenas, o volume total de vendas da Ambev no Brasil caiu 3,7%, totalizando 113,1 milhões de hectolitros.
Em cerveja, o volume de vendas de 2013 foi de 82,9 milhões de hectolitros, queda de 4,3%. A média de participação da Ambev no mercado de cerveja foi de 69,7% no ano. O volume de refrigenanc também recuou. Foram vendidos 30,1 milhões de hectolitros (queda de 2%).
4° trimestre de 2013 X 4° trimestre de 2012
O EBITDA ajustado no Brasil no quarto trimestre de 2013 foi de R$ 4,5 bilhões, houve um aumento de 18,9% se comparado ao mesmo período no ano anterior. A receita líquida cresceu 8.5% em relação aos três últimos meses de 2012, totalizando R$ 7,1 bilhões.
O volume total de vendas no Brasil no quarto trimestre chegou a 33,6 milhões de hectolitros de bebidas. Se comparado com o quarto trimestre do ano anterior, houve queda de 2,8%. Deste total, 24,6 milhões de hectolitros foram de cerveja e 9 milhões de hectolitros foram de refrigenanc, quedas de 3,4% e 1,1%, respectivamente.
Crescimento orgânico e EBITDA ajustado
A Ambev divulga desde o terceiro trimestre de 2007 os resultados orgânicos de suas atividades, que refletem o desempenho da companhia sem considerar os efeitos das oscilações cambiais e de mudanças de escopo. Tais mudanças ocorrem quando a empresa adquire ou vende ativos, inicia ou descontinua atividades.
O termo “ajustado” se refere às medidas de desempenho (EBITDA, EBIT, Lucro Líquido, Lucro Por Ação) antes de itens não-recorrentes, como receitas ou despesas que não ocorrem no curso normal das atividades da empresa e por isso são apresentados separadamente para um maior entendimento do desempenho da Companhia.
O termo “normalizado”, anteriormente utilizado em nossas divulgações, foi substituído por “ajustado” conforme Instrução CVM n° 527, de 4 de outubro de 2012, que dispõe sobre a divulgação voluntária do EBITDA e do EBIT.

FONTE: CNEWS