ELOS DO PECÉM – CONTRIBUIÇÃO ECONÔMICA CADA VEZ MAIOR

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Com 15 empresas já em operação e outras 10 sendo implantadas, além da área já reservada para as futuras instalações da refinaria Premium II, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) já possui um papel relevante no crescimento socioeconômico do Estado, sobretudo, segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Roberto Smith, devido ao amadurecimento de empreendimentos ali instalados e à atração de novos investimentos, que devem reforçar ainda mais a importância do Cipp.

“O Cipp começa já a ter alguma representação importante na economia do Estado. Em primeiro lugar, porque alguns projetos começam a atingir maturidade, por exemplo, a empresa Eternit, que começa a entrar em operação. Além disso, existe a Silat (Siderúrgica Latino-Americana) iniciando a operação. A gente já tem uma grande movimentação em cima dos empreendimentos que se tornaram realidade, como as unidades de energia térmica, empresas vinculadas ao setor eólico etc. Além disso, há o comprometimento de várias áreas, tanto da ZPE (Zona de Processamen- to de Exportação) quanto da parte do terminal intermodal de cargas, assim como da futura área de tancagem”, destaca Smith. “Há uma maturação gradual de vários empreendimentos que começam a adentrar a fase de produção, que deixam de estar na fase de instalação”, enfatiza.

Conforme o presidente da Adece, em alguns anos, o Cipp ocupará uma participação ainda mais relevante na economia do Estado, uma vez que empreendimentos como a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), bem como outros que serão atraídos a partir dela, terão um reflexo significativo no Produto Interno Bruto (PIB) cearense. “Existem alguns estudos mos- trando que o Cipp dará um impacto que tenderá a dobrar a participação do Ceará no PIB nacional. Hoje, já tem 2,14% e projeta-se que ultrapas- sará 4% na participação no PIB nacional. Ou seja, o Ceará já vem crescendo. Em quatro anos, poderá dobrar ou mais que dobrar a participação no PIB do Brasil”, diz.

POLO METALMECÂNICO

Na avaliação do presidente da Adece, a implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (Cipp) será determinante para que o Ceará desenvolva um polo metalmecânico, fortalecendo de forma considerável a economia local. “A CSP estrutura toda a cadeia produtiva (do aço). Temos outras empresas de aço se instalando, como a Aço Cearense e a Silat. Nós nos tornaremos muito rapidamente um polo importante na produção de aço. Isso com o encadeamento do metalmecânico. Já temos também a Durametal, que vai se instalar na ZPE”, conta. “O maior destaque é para a Companhia Siderúrgica. Teremos ainda um conjunto de empresas de menor porte, mas não menos importantes. E quem vai brilhar mais adiante será a refinaria (Premium II)”, diz.

Smith destaca ainda que o governo trabalha continuamente para atrair mais empresas de diferentes setores para o Estado, incluindo a região do Cipp. “Existem empresas que, naturalmente, precisam estar próximas da área portuária. No processo de atração de novos empreendimentos, visitamos empresas, entramos em contato com agências que nos auxiliam a trazer investidores, agências internacionais. Estamos trabalhando, de modo geral, para um conjunto de grandes empreendimentos”, diz. “Para o Cipp, algumas (empresas) estão atuando fortemente nesse sentido, estudando uma área para instalação”, conclui.

FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE