Já com a estrutura física de seu primeiro módulo concluída, a Siderúrgica Latino-Americana (Silat) espera agora a conexão de energia da usina para que possa iniciar os testes de produção. A expectativa é de que a Companhia Energética do Ceará (Coelce) realize essa ligação no dia 28 de fevereiro. Caso o prazo se cumpra, o diretor-presidente da Silat, Luiz Eduardo Moraes, estima o início das atividades para a primeira semana de março.
O suprimento de energia se dará por uma linha de alta tensão até a subestação rebaixadora dentro do empreendimento. O empreendimento, que está sendo instalado em Caucaia, terá como primeiro módulo a fábrica de malhas eletrosoldadas, que produzirá telas e treliças para atender à construção civil. A capacidade da unidade será de 60 mil toneladas/ano. A Silat é uma laminadora do grupo espanhol Hierros Añon, em parceria com o governo estadual. De acordo com Moraes, o laminador de aço, que é a unidade principal da usina, tem os seus testes previstos para agosto próximo. Ela produzirá vergalhões e fio-máquina, em uma capacidade instalada de 600 mil toneladas anualmente. Esta será segunda unidade da primeira fase da Silat, que será implantada em três etapas.
Nesta primeira, que inclui as duas fábricas, estão sendo investidos R$ 232 milhões, que contam também com participação societária do governo estadual, através da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), com 10% do empreendimento. A segunda etapa da Silat prevê a produção de chapas laminadas, sendo 700 mil toneladas por ano. O orçamento para a instalação desta fase é de cerca de R$ 700 milhões. Por fim, a terceira fase contemplará uma aciaria, que produzirá o tarugo, matéria-prima para a laminação de aços longos.
A usina iniciou suas obras em janeiro do ano passado e está sendo instalada em uma área de 148 hectares no quilômetro 32 da rodovia BR-222, em Caucaia, dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). (SS)
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE